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#MComDáVoz: Alavancada por obras em residências, empresa de energia solar anuncia crescimento de 150% no primeiro semestre

#MComDáVoz: Alavancada por obras em residências, empresa de energia solar anuncia crescimento de 150% no primeiro semestre

No mês de julho, em que a energia solar se tornou a terceira maior fonte da matriz elétrica brasileira, a Solar Serra anuncia um crescimento de 150% nas instalações no primeiro semestre de 2022. A empresa, que tem matriz em Bento Gonçalves e escritórios em Santa Catarina e Paraná, realizou 260 obras, com mais de 7,5 mil placas, entre janeiro e junho.           

Cerca de 80% das instalações ocorreram em residências, consolidando uma tendência de procura maior pelos sistemas fotovoltaicos para diminuição na conta de luz. O incremento nos resultados também está em sintonia com a proximidade do fim do prazo para instalações sem cobrança de taxa, que entra em vigor em janeiro de 2023.  

No levantamento realizado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a matriz energética está à frente das termelétricas a gás natural e biomassa, com 16,4 gigawatts de capacidade aplicada. As duas principais fontes são a hídrica e a eólica. Ainda segundo a Absolar, o avanço está relacionado com a geração de energia solar em residências.    

O engenheiro eletricista Mário Henrique Bordignon, acredita que as mudanças na lei estão impactando na decisão de compra e fazendo com o que o consumidor adiante a instalação para este ano. Segundo o proprietário da Solar Serra, que trabalha exclusivamente com produtos WEG, o aumento dos clientes residenciais demonstra a preocupação com os constantes aumentos na conta de luz e das mudanças de bandeiras tarifárias.  

“A nova lei ainda não está bem clara para o consumidor final, mas as demandas que chegam até nossa empresa são explicadas para sanar todas as dúvidas e não apenas com o intuito de vender. É importante que o cliente saiba tudo o que envolve a instalação, o monitoramento de quanto está sendo gerado e da economia que ele passará a ter”, garante o engenheiro.          

Bordigon acrescenta que outro atrativo é relacionado ao investimento financeiro, que acaba sendo mais vantajoso do que modalidades como a poupança ou outras formas menos populares de aplicações.   
“Em síntese, o investimento que é feito para a instalação, seja com recursos próprios ou com financiamento, acaba valendo a pena devido à economia num custo fixo. Isso é bom tanto para empresas como para os clientes residenciais”, explica.         
 

Além da matriz em Bento Gonçalves, de Centro de Distribuição em Veranópolis e do recém-inaugurado escritório e Protásio Alves, todas na Serra Gaúcha, a Solar Serra possui filiais em Concórdia (SC) e Curitiba (PR).           

Mercado Livre de Energia como oportunidade

O proprietário da Solar Serra projeta um crescimento ainda maior nas vendas até o final do ano. Bordignon afirma que um dos focos será ampliar a geração através do Mercado Livre de Energia (MLE), modelo que permite que as empresas negociem a compra de energia diretamente com o fornecedor. Essa possibilidade existe no Brasil desde o final da década de 1990, quando a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) estabeleceu as condições para o exercício da atividade de comercialização de energia elétrica no país.

“O livre comércio pode resultar em uma economia de 50% na conta de luz. Outra vantagem é o fato do consumidor poder gerar a sua própria energia, estando menos suscetível às variações do mercado. Ele fica livre, por exemplo, das oscilações nas taxações, das bandeiras tarifárias e da escassez hídrica. Outro fator importante é a redução da conta com a concessionária, já que não precisará arcar com o custo e com perdas de transmissão”, explica o engenheiro elétrico. 

Ele lembra, porém, que atualmente essa possibilidade é apenas permitida para grandes obras, ou seja, a partir de 500kW.     

“Nos próximos anos a tendência é que se estenda para instalações menores, o que já ocorre na Europa desde 2007, inclusive para residências, que tem sido a nossa maior demanda”, finaliza, antecipando um dos pleitos do setor de energia solar no país.    

FOTO
Legenda:
Obras em residências representaram 80% das instalações da Solar Serra no primeiro semestre      
Crédito:
Divulgação   

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